As mudanças anunciadas pelo Google nos seus algoritmos de busca devem mexer com o dia a dia dos negócios online das PMEs. De acordo com a empresa, como as pessoas preferem usar dispositivos móveis (smartphones e tablets) para acessar a internet, a ideia é privilegiar os sites responsivos (compatíveis com plataformas mobile). O objetivo é dar destaque a conteúdos mais relevantes e que também tenham melhor interação com telas menores.
Mas há duas questões a serem debatidas com cuidado nessa mudança. Pelo lado do usuário, o Google pretende oferecer uma experiência melhor de busca, seja pelo celular, site ou tablet, favorecendo o resultado, independentemente do device.
Do outro lado estão as micro e pequenas empresas. Se os sites mais visitados são os maiores, os ditos portais, como ficam os sites menores, principalmente de PMEs – muitas delas que começaram há pouco a usar essa ferramenta de negócio? Como fazer com que essas empresas sejam vistas, procuradas e, principalmente, encontradas em ferramentas de busca, como o Google?
Hoje, de acordo com pesquisas, 75% das companhias não possuem site. Dos 25% que têm, menos de 10% são responsivos. Normalmente, o core business de uma PME não permite que ela mesma faça um site e se preocupe com a presença em destaque nas buscas (SEO). Como isso não é o foco principal do negócio, há a necessidade de se procurar um fornecedor. Mas esse serviço não acaba na construção do site, tem de passar pela preocupação com a exposição dele, robôs de busca, SEO, ou comunicação com o público-alvo. O mundo ideal seria contratar um fornecedor especializado em marketing e soluções digitais.
Ou seja, mesmo o Google dando prazo para que as empresas adaptassem seus sites e fizessem as modificações às novas regras, nem todas tiveram essa facilidade, justamente por não conhecer os mecanismos em detalhes.
Hoje em dia a tecnologia facilita o acesso às versões responsivas, fornecedores especializados em construção de sites e agências digitais já têm esse cenário como realidade, possuem a expertise necessária para isso. O que, de certa forma, é um alento aos empresários que terão que fazer algum tipo de investimento para se adequar. Nesse sentido, ter uma consultoria especializada, que aponte e encontre conjuntamente o melhor caminho, a um preço justo, que caiba no orçamento das PMEs.
Enfim, como toda mudança, haverá um período de “loucura”, em que, à primeira vista pode tornar a internet um espaço proibido às PMEs. Mas como toda mudança visa o melhor, a tendência é que a roda gire. Pode ser que demore um pouco mais para quem não tem tantos recursos (técnicos e financeiros), mas existem alternativas e fornecedores capazes de entender as necessidades de cada um.
Fonte: http://www.proxxima.com.br/