Rede Social

Expectativa do setor é de crescimento de 16,4% até 2014, de acordo com a Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto). Mobile e redes sociais são as grandes apostas.


O Marketing direto não figura mais entre os termos da moda dentro do ambiente de negócios. Mesmo assim, ele continua crescendo e ganhando importância para as estratégias das marcas. As ferramentas tradicionais como mala direta, e-mail marketing e telemarketing passam a conviver com novos canais digitais, como as redes sociais e com o mobile, considerado como uma das áreas mais promissoras para os próximos anos.


Um levantamento realizado pela Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto) com CEOs e diretores de empresas fornecedoras e usuárias dessas ferramentas apontam as ações em plataformas como Facebook ou dirigidas a celulares e smartphones como a principal tendência para os próximos anos. O uso de redes sociais para o Marketing direto passou de 45,1% para 64,3% entre 2011 e 2012. No mesmo período, o uso do canal mobile saltou de 17,6% para 52,4%. Por outro lado, o e-mail Marketing registrou uma queda dos 70% para 64,3%, ocupando a primeira colocação do ranking juntamente com as redes sociais.


O setor cresceu: 78,5% dos associados da entidade registraram aumento em seus faturamentos (no caso das agências) ou nas verbas destinadas ao Marketing Direto. A expectativa da Abemd é por um crescimento de 16,4% até 2014.


Mobile ainda tem muito a crescer

O grande terreno de expansão para as ações de Marketing Direto é o mobile. Com o crescimento no número de smartphones, as marcas querem ampliar o diálogo com os consumidores através das aplicações compatíveis com telefones que tenham acesso à internet.  O que antes se restringia ao envio de SMS, agora pode ser o palco para ações mais sofisticadas, como o desenvolvimento de plataformas digitais ou mecanismos integrados às redes sociais.


O uso do Marketing Direto nos dispositivos móveis é o único capaz de realizar uma comunicação one to one em tempo real com os consumidores, estando eles à frente de um computador ou não. E este é um segmento que ainda está começando no Brasil. “São 240 milhões de celulares no nosso país. Claro que ainda existe uma divisão grande em pós-pagos e pré-pagos, mas de qualquer forma, é uma cobertura gigantesca. Isso cria grandes oportunidades se as empresas souberem qual é o público, qual será o canal e qual comunicação será feita para ele”, explica Wiliam Kerniski, Sócio Diretor da LeadPix.


Fonte: www.mundodomarketing.com.br