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Um estudo da JWTIntelligence (braço de inteligência da agência de publicidade J. Walter Thompson) traz algumas dessas respostas.
O relatório "The Future 100: Trends and Change to Watch in 2015", que você vê com exclusividade em EXAME.com, mostra o que vem por aí.
Uma ótima oportunidade para ter novas ideias e pensar em novos negócios e ações.
Confira, na galeria de imagens, as 25 tendências em Marketing para 2015.



1. Crianças conectadas
Nos EUA, 3 entre 4 crianças de até oito anos têm acesso a smartphones ou tablets. No Reino Unido, 93% dos pais deixam seus filhos pequenos usarem os dispositivos.
Está claro que as crianças estão conectadas digitalmente. Novos brinquedos e serviços devem seguir essa tendência. Elas estão famintas por tecnologia.
Aliás, a geração com menos de 10 anos tende a ter mais familiaridade com tendências tecnológicas que os adolescentes que vieram imediatamente antes deles.


2. Design inteligente
Alguns chamam de "Fenômeno do Pinterest": aumenta a tendência ao design inteligente, a preocupação com o design de alto nível, com produtos funcionais.
De pequenas lojas a grandes comércios, novos visuais estão sendo adotados. A "cara" do produto ou da embalagem interessa mais.
O fato é que os millenials se preocupam com o bom design de um produto tanto quanto suas reverberações éticas e suas questões sustentáveis.


3. Marcas como experiências
O experimentalismo atinge o mainstream e os consumidores ficam mais sofisticados. As marcas precisam suar mais para impressionar os seus consumidores.
Entram em cena as experiências em lojas e outros espaços: teatro, arte, gastronomia, sinestesia.
Os consumidores querem novas experiências que tragam inspirações e ideias. Eles estão mais abertos a testes, querem sair da zona de conforto.
Em Hong Kong, Nadim Abbas criou um espaço em colaboração com a Absolut: um bunker cyberpunk de concreto cheio de metal e escuridão, perfeito para performances estranhas e novas experiências.
Em Nova York, um espaço chamado "Escape the Room" que literalmente desafiava as pessoas a tentarem escapar daquela sala - achando objetos ocultos, passagens secretas e resolvendo quebra-cabeças.


4. Celebridades como parceiras de negócios
As celebridades estão deixando de ser apenas "um rosto da marca" para se tornarem parceiras de negócios. Exemplos recentes: Gwyneth Paltrow e Blake Lively.
Os famosos não estão mais vendendo um tempo para serem "garotos-propaganda". Estão, sim, aprendendo a monetizar a sua influência.
Colaboram com a criação, aparecem em campanhas, revelam produtos nas mídias sociais.
Exemplos: Diageo criou o Haig Club, um uísque, junto com David Beckham. Beyoncé fechou uma parceria 50-50 com a Topshop em uma linha de produtos.


5. Beleza sul-coreana
O novo fenômeno do mercado de beleza é a Coreia do Sul.
As exportações do país na área chegaram a 1,04 bilhão de dólares em 2013. EUA e Europa estão de olho. Urban Outfitters, por exemplo, tem o maior estoque de produtos coreanos de beleza nos EUA.
O grande acesso à Internet na Coreia no Sul e na região (como Japão) ajuda a difundir novas ideias e espalhar a influência dos produtos coreanos.


6. Fugindo do estresse
O impacto do uso pesado de tecnologia e dos trabalhos estressantes é uma preocupação crescente. Estudo do YSL Beauté, por exemplo, mostra que passar muito tempo na frente de uma tela de iPad ou notebook causa envelhecimento precoce.
As marcas estão, portanto, de olho em novos produtos de beleza que driblem esse estresse e seu impacto na saúde das pessoas.
L'Oreal, Avon e outras pensam em produtos específicos quando aparecem notícias como "Por conta do estresse, mulheres estão perdendo o cabelo já na faixa dos 20 anos".


7. Novo boom da beleza
A terceira idade é um mercado para as marcas de cosméticos e beleza. Espere por mais marcas que focam nessa faixa etária.
Mulheres acima dos 60 e 70 anos se interessam mais por beleza, fugindo dos estereótipos. Elas continuam ativas - trabalhando, consumindo.
Marcas de beleza devem focar seus esforços para criar produtos para a pele da terceira idade, buscando rejuvenescimento. 


8. Comércio do Terceiro Setor
Uma terceira via do comércio. Novos modelos de comércio não veem caridade e lucro como coisas separadas.
A terceira via combina o bem social com vendas e marketing. Essas empresas caem no gosto dos millenials, que têm tendência a pesar questões éticas em suas decisões de consumo.
Marcas éticas e sustentáveis ganham pontos com as novas gerações. Empresas com valores claros também largam na frente.
O comércio "1 por 1" (compre um, dê um) também é uma tendência. Por exemplo: uma marca de café sustentável que, para cada pacote vendido, fornece uma semana de água para uma comunidade necessitada.
Munchery, uma empresa de comida delivery de San Francisco, por exemplo, doa um prato para alguém necessitado a cada prato vendido.


9. Marcas que fazem
Fazer no lugar de falar. É a tendência para as marcas, que devem se preocupar mais em botar a mão na massa - e deixar que naturalmente as pessoas falem disso nas redes sociais - como estratégia de marketing em vez de se prender apenas em um discurso tautológico.
Ativismo, inovação, filantropia, novos projetos com os consumidores: tudo isso para inspirar novos conteúdos de marketing, agregar valor à marca.
Em vez de falar de si mesmo, falar sobre os outros, fazer com e pelos outros. As mídias sociais farão o resto do trabalho.


10. O eu como marca
"Me Brands": o eu como marca.
Millenials estão deixando de ser apenas consumidores para se desenvolverem eles mesmo como marcas - fazendo curadoria de sua imagem online, se monetizando via mídias sociais e produzindo conteúdos. Também estão usando novas plataformas para se tornarem microempreendedores.
As marcas também veem a necessidade de personalização dos produtos.
Em Glasgow, a cervejaria Drygate convidou pessoas a criarem suas próprias marcas e aromas. Já a Pernod Ricard criou o projeto "Our/Vodka", convidando consumidores de Berlim e Detroit a criarem versões locais.